Se você mora em uma grande cidade do Brasil com certeza já se deparou com esse cenário: em um mesmo prédio, moradores – isto é, locatários de longo prazo ou proprietários dos imóveis – coexistindo com hóspedes que locaram o apartamento por temporada em plataformas como o Airbnb. Este tipo de empreendimento não só é uma realidade no Brasil todo como tende a aumentar nos próximos anos, com o crescimento de gestores profissionais de locação por temporada (STR – short term rental, em inglês) e novos empreendimentos focados em locação para renda, os chamados multifamilly.
Os desafios da gestão deste tipo de empreendimento são inúmeros: como garantir uma experiência fluida ao hóspede que loca um apartamento, mantendo a segurança dos condôminos? Como garantir que os hóspedes não acessem locais específicos do prédio destinado exclusivamente aos moradores, como piscina e andares de unidades residenciais? E em relação à portaria (presencial, virtual ou autônoma), como mantê-la sempre informada das autorizações dos hóspedes, que mudam a cada dia?
A coexistência entre os modelos de short e long stay tem causado muito desgaste nos condomínios, gerando proibições e até judicializações. Não é uma equação simples de resolver, pois muitas vezes os interesses são desalinhados e os gestores dos condomínios – as administradoras e síndicos – não estão acostumados a este tipo de operação tão complexa. A infraestrutura física do prédio e de tecnologia (hardwares e softwares) também raramente são integrados, sobrando muito trabalho manual e falhas de segurança e operação.
A escolha correta da tecnologia das fechaduras dos apartamentos, por exemplo, é essencial para uma gestão profissional e com segurança no modelo de locação por temporada. Porém, esse assunto raramente é olhado com o devido cuidado pelas construtoras e proprietários, que acabam tratando esta compra – que é extremamente técnica – como uma comoditie, não entendo de fato o impacto que uma compra equivocada pode ter na futura operação e gestão daquele empreendimento.
Um caminho possível para lidar com estes desafios é buscar soluções e parceiros que entendam esta realidade complexa e consigam integrar os diferentes fluxos e necessidades do condomínio, conhecendo a fundo o que significa uma operação de STR dentro de um condomínio misto.
Este artigo é uma colaboração da Magikey, empresa que provê soluções para as principais operações de short stay e multifamilly no Brasil.